Na frente do bar

Assassino não perdoa e mata deficiente físico

Parecia um atropelamento, mas ao chegar à Rua Augusto Staben, Jardim Paulista, em Campina Grande do Sul, na noite de segunda-feira (03), policiais militares do 22º Batalhão descobriram que se tratava de um homicídio. Foi quando viraram o corpo de Reginaldo Pereira Schneider, 32 anos, que perceberam um buraco de tiro logo acima do olho esquerdo. O homem, que era deficiente físico e, segundo familiares, se sustentava com aposentadoria, estava caído em frente a um bar.

Ao longo da quadra existem outros cinco estabelecimentos comerciais e alguns estavam abertos quando o crime aconteceu, porém, ninguém quis colaborar com a polícia. “Ligaram para o 190 dizendo que era atropelamento, mas acredito que o barulho dos pneus do veículo deve ter confundido as testemunhas. Moradores negaram ter ouvido algum disparo, mas pela quantidade de sangue o crime parece ter acontecido no local”, relatou a tenente Etiene da PM.

Um tio de Reginaldo, que acompanhou a perícia, disse ao Paraná Online que o sobrinho era morador do bairro e não tinha envolvimento com a criminalidade. Entretanto, os policiais informaram que ele bebia com frequência e ficava perambulando pelos bares da região. “Não raramente se envolvia em confusões”, salientou Etiene. Investigadores da delegacia da cidade pediram a ajuda da população para identificar os ocupantes do suposto automóvel. Denúncias podem ser feitas pelo telefone 3676 1135.

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