Assassino é preso em Minas Gerais depois de foto na internet

A internet ajudou a Delegacia de Homicídios na localização do gesseiro Isac Moreira Santos, o ‘Mineirinho‘, 21 anos, suspeito de ter golpeado o companheiro da mãe dele Arion Cesar Foerster Filho, 36, que foi encontrado carbonizado.

O crime aconteceu em dezembro de 2010 no Alto Boqueirão, e em setembro do ano passado a foto de Isac foi divulgada pela polícia à imprensa. Com seu rosto circulando pelo mundo virtual, a polícia recebeu denúncias indicando seu paradeiro na periferia de Governador Valadares, em Minas Gerais. Isac, porém, nega que tenha matado Arion e que deu apenas um “mata-leão” para imobilizá-lo.

Isac foi preso na sexta-feira passada no bairro Bela Vista pelos investigadores Carlos Henrique e Luzi Sidenes, coordenados pelo delegado Jaime da Luz e com o apoio da polícia mineira.

A polícia apurou que Isac deu um ‘mata-leão‘ em Arion, 36 anos, conhecido como ‘Perón‘, que perdeu os sentidos. Tudo para honrar a mãe, Elizamar Moreira dos Santos Nunes, 45, que era agredida pelo amásio.

Arion, filho de um servidor da Casa Civil do Paraná, e Elizamar passaram a morar juntos assim que se conheceram. Os dois, segundo a polícia, usavam uma casa que foi alugada pelos pais de Arion para consumir drogas com outros usuários.

O filho mais velho de Elizamar, Fred, foi preso suspeito de cometer roubo dois dias antes do homicídio. Em seu interrogatório, ele disse que o padrasto costumava agredir sua mãe constantemente, fazendo aumentar as suspeitas sobre Isac, que veio para Curitiba a trabalho.

De acordo com o delegado Rubens Recalcatti, titular da DH, a relação entre Arion e Elizamar sempre foi conturbada. Isac conta que Arion e sua mãe estavam juntos há cerca de seis meses.

No dia do crime, ele foi até a casa de sua mãe para visitá-la. ‘Eu cheguei do trabalho e vi ele batendo em minha mãe. Depois veio bate em mim. Eu o imobilizei para me defender. Não sei de nada sobre corpo queimado. Minha mãe já havia me dito que estava sendo oprimida por ele‘, contou o rapaz. ‘Vamos apurar se ele de fato ateou fogo. Ele é um rapaz trabalhador e agora vamos aguardar se terá sua prisão solicitada ou responderá em liberdade‘, afirmou o delegado.

Grupos de WhatsApp da Tribuna
Receba Notícias no seu WhatsApp!
Receba as notícias do seu bairro e do seu time pelo WhatsApp.
Participe dos Grupos da Tribuna