Já está recolhido em uma cela do Centro de Observação e Triagem – Cot – ao lado da Prisão Provisória do Ahu, o assassino confesso do padre Joaquim Braz, morto durante tentativa de assalto na noite de segunda-feira, ao lado da Igreja São Pedro, em Matinhos. Cleverson Rosa de Amorim, 22 anos, preso em flagrante por policiais do 2.º Distrito (Rebouças), admitiu ter atirado no religioso, afirmando que pretendia assaltar a casa da vítima.
Com relação à morte do padre, que abalou a comunidade religiosa de Matinhos, a polícia está dando o caso por encerrado, uma vez que, além de Cleverson, já interrogou dois amigos dele – Denizio Rodrigues, 23, e Sandro Ramos, da mesma idade – a princípio tidos como cúmplices. Denízio porém só foi ouvido como testemunha e Sandro, por ter dado a idéia do assalto, foi indiciado no inquérito. Mas ambos estão em liberdade.
Outras investigações estão sendo realizadas agora pelo delegado Edu da Silva Furtado Filho, titular da DP de Matinhos, que diz crer que Cleverson tem envolvimento em alguns assaltos na região. Ele já teria sido reconhecido – através de fotografias publicadas em jornais – como sendo um dos três homens que invadiram uma residência naquele município, recentemente, e manteve uma família como refém. Cleverson ainda é suspeito de roubos contra estabelecimentos comerciais. “Nas próximas horas teremos confirmação sobre esses fatos”, afirmou o delegado Edu. (MC)