Assassino de ex-mulher não tinha pet shop

Glênio Rodrigues Madruga, 69 anos, permanecerá em liberdade enquanto a Polícia Civil conclui as investigações sobre a morte da ex-mulher dele, Cláudia Mara Leite Madruga, 40 anos, no pet shop da mulher.

Ao contrário do que era de conhecimento dos policiais, Glênio não é mais proprietário do outro estabelecimento comercial, com o mesmo nome, que fica próximo à Ópera de Arame. Há dois anos, a loja foi vendida.

O homem se apresentou na Delegacia de Homicídios no sábado, horas depois de matá-la com uma facada no pescoço por ciúmes. O crime aconteceu dentro de um pet shop no Vista Alegre que foi do casal, e passou a ser administrado por ela após a separação.

Código

De acordo com a delegada Aline Manzatto, o caso será investigado pelo 3.º Distrito Policial (Mercês), já que a autoria do crime é conhecida. “Pelo Código de Processo Penal não é possível fazer a prisão em flagrante quando o autor do crime se apresenta. Como ele é réu primário e colaborou com a polícia, não preenche os requisitos que possibilitariam o pedido de prisão”, explica a delegada.

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