A série de homicídios registrada nos últimos dias, em Araucária, pode estar relacionada ao comércio de peças e veículos roubados ou furtados. Em novembro, 12 pessoas foram assassinadas na cidade, quase o triplo da média mensal. Na tarde de quarta-feira, os irmãos Mauro Mariano de Marins, 40 anos, e Mizael Marcos de Marins, 37, foram encontrados mortos, com vários tiros, na estrada rural do Campestre, bairro Campina das Pedras.

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Mauro era proprietário de um ferro-velho e o irmão, mecânico, trabalhava com ele. Investigadores da delegacia local estiveram na empresa, na Rodovia do Xisto, e encontraram a marmita de um deles aberta e a do outro ainda na sacola. Não havia qualquer indício de crime no local, que estava aberto, segundo o superintendente Danilo Tuzzi.

Semelhança

o dono de ferro-velho, Renato de Andrade Borges, 36, foi executado com mais de dez tiros e encontrado dentro de um rio, às margens da Rodovia do Xisto, no Tatuquara, na terça-feira. O crime pode ter ligação com a morte de José Maria Ferreira, 47, que trabalhava para Renato. O homem foi assassinado e abandonado no porta-malas de um Corsa, na mesma rodovia, mas em Araucária, três dias antes. Dentre as 12 vítimas de homicídio de novembro, várias tinham antecedentes criminais por roubo de carro ou de carga.

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Fuga

Além das investigações, os policiais da delegacia de Araucária precisam lidar com as frequentes tentativas de fuga dos 80 presos, que estão acomodados em um espaço para 16. Na manhã de quinta-feira, muitos policiais precisaram levar presos a hospitais, porque eles se feriram levemente tentando, por duas vezes na madrugada, passar por um buraco aberto na grade da cela.

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