Assassinato de testemunha é mistério

A delegacia de Almirante Tamandaré ainda não tem suspeitos da execução de Marcos Roberto da Rosa, mais conhecido como "Marquinhos", 29 anos – uma das testemunhas "chave" contra um grupo de extermínio acusado de matar mais de cem pessoas, entre elas 21 mulheres. "Marquinhos" depôs várias vezes sobre o caso e o julgamento de alguns acusados está para ser marcado nos próximos dias.

O delegado Marcelo Lemes de Oliveira, de Tamandaré, disse que há possibilidade de ter sido queima de arquivo, mas ressaltou que ainda é cedo para afirmar alguma coisa. "A informação de que "Marquinhos? era uma testemunha importante no caso, sem dúvida traz uma nova motivação para o crime, mas tudo tem que ser investigado", argumentou. Ele disse que também investiga outras hipóteses, entre elas vingança e acerto de contas. "Apesar de ser testemunha, a ficha desse rapaz é extensa também", salientou o policial.

O delegado contou que Marcos é acusado de assassinar Alexandre de Souza Silva, no dia 5 de fevereiro deste ano. Ele ainda tem passagem por porte ilegal de arma, em 1.997. "Chegaram informações na delegacia de que ele pertencia a uma quadrilha de traficantes", disse o policial.

Ele lembrou que no ano passado foi julgado Advanil Tavares, acusado de matar Cleusa Aparecida Ferreira – uma das vítimas do grupo. Advanil foi absolvido e alegou que quem matou Cleusa foi Marcos, que já estava depondo com testemunha no caso de Tamandaré.

Apesar das inúmeras passagens de "Marquinhos" pela polícia, o delegado afirmou que as suspeitas de que o motivo da execução do rapaz foi queima de arquivo são muito fortes. "Estamos trabalhando para encontrar indícios?.

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