Assassinato de soldador intriga a polícia

Um assassinato cometido no início da madrugada de ontem, em Araucária, está intrigando a polícia. O soldador Jair Rodrigues, 23 anos, foi encontrado morto da mesma forma que uma andarilha, no início do mês. Ambos foram executados a pedradas e deixados nus no local do crime.

Por volta da 1h, o soldador foi achado por moradores da região, caído na esquina da Avenida Avestruz e Rua Pomba, Jardim Sol Nascente. Ele estava com o rosto desfigurado por pedradas, apenas com as meias nos pés e a carteira com documentos ao lado do corpo.

Devido à semelhança que envolve os dois crimes, a polícia está investigando uma possível ligação entre eles. De acordo com os investigadores do município, Jair iria testemunhar a favor de Gustavo Roberto Wolff, 22, acusado de matar a andarilha, na madrugada do dia 31 de maio. “Um advogado nos disse que Jair iria acusar dois homens de terem matado a mulher, porém esta versão não é oficial. Por isso vamos investigar se há realmente ligação entre os dois crimes”, esclareceu o superintendente Edson Andrade Vieira.

A andarilha foi encontrada morta, calçando apenas um velho par de tênis, ao lado do prédio de uma igreja adventista, localizada na Rua Uirapuru, Jardim Sol Nascente. Segundo moradores da região, ela se abrigava em marquises das redondezas e na noite anterior ao assassinato foi vista bebendo em um bar, próximo à igreja. Logo após a morte da mulher, testemunhas apontaram Gustavo como autor do crime, já que o teriam visto sair do estabelecimento junto com a vítima. A partir das informações, os policiais localizaram o suspeito no mesmo boteco que ele tinha estado com a andarilha. Gustavo tinha os sapatos sujos de sangue e as roupas marcadas pelo barro semelhante ao que envolvia o corpo da vítima. Ele foi levado à delegacia de Araucária, onde admitiu que conhecia a andarilha, mas negou a autoria do crime.

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