Na semana que vem, o delegado Gerson Machado, titular do 11.º Distrito Policial (DP), na CIC, deve solicitar a reconstituição da morte do investigador Dirceu Zorek, morto em serviço na última terça-feira. A intenção é confrontar o depoimento do investigador Adir Alves, que estava de plantão com Zorek e testemunhou o assassinato, com o resultado dos laudos emitidos pelo Instituto Médico-Legal e pelo Instituto de Criminalística. As armas de Zorek e de Alves, que deu dois disparos tentando inibir o agressor, também foram encaminhadas à perícia.
Zorek foi morto por volta das 21h40 de terça-feira, no portão da delegacia, na Rua João Rodrigues Pinheiro. De acordo com o que Alves relatou ao delegado, Zorek ouviu alguém chamá-lo. Como o interfone e a câmera de vídeo do DP estavam estragados, o policial foi atender ao chamado pessoalmente. ?Ele contrariou uma determinação minha, que, após as 18h30, ninguém atende nenhum chamado lá fora. Tomei essa medida para evitar arrebatamentos e invasões na delegacia?, explicou Machado. Quando Zorek chegou bem perto do portão, um homem, em companhia de uma mulher, sacou uma arma e atirou contra o policial, acertando-o no coração.
Até o momento, o delegado afirma não ter qualquer identificação do casal nem pistas sobre o motivo do assassinato. O casal no portão, explicou Machado, teria dito que queria entregar alimentos a um dos presos.