Duas linhas de investigação, que não podem ser reveladas, são seguidas pela Polícia Civil de São José dos Pinhais para esclarecer a morte do casal de advogados Lidiane Cristine Cortes Muhlstedt Piaceski, 28 anos, e Teomar Piaceski, 36, e da mãe dele Marli Salete Jacob Muller, 55, encontrados mortos na manhã de terça-feira dentro da casa num conjunto fechado, em Borda do Campo.
Segundo o delegado Vinícius Borges Martins, o caso foi enquadrado como latrocínio (roubo com morte), já que da casa foram levados um notebook, uma televisão e duas armas, um fuzil e uma pistola, que podem ser fundamentais para o esclarecimento do caso.
Os bandidos ainda deixaram os quartos da casa revirados. A princípio, a principal hipótese apontada pela polícia era de execução motivada por vingança. “Ainda é muito cedo para declarar alguma coisa. Mas acreditamos que as gavetas reviradas foi uma tentativa de desvirtuar o caso para roubo”, disse.
Acesso
A polícia também investiga como os criminosos entraram no condomínio, já que apenas moradores têm acesso a senhas e controles do portão eletrônico das casas.
O delegado informou que o síndico do condomínio prestou depoimento e confirmou que o porteiro foi mandado embora e não foi substituído. Ele ainda mostrou à polícia que havia uma câmera de segurança, mas que não está funcionando.
“Trabalhamos com as vertentes de que os autores tinham acesso à senha ou aproveitaram que um morador abriu o portão para entrar”, disse. O delegado informou ainda que os celulares das vítimas foram deixados no local e as últimas ligações feitas pelo casal foram monitoradas.
