Hoje faz um mês que o corpo da menina Rachel Genofre, 9 anos, foi encontrado dentro de uma mala na rodoferroviária. Até agora, a polícia não deu qualquer resposta à família nem à sociedade. O assassino continua solto e os investigadores parecem estar “quebrando a cabeça” para conseguir elucidar o crime.
A mãe da menina, Maria Cristina Lobo Vieira, não fala sobre o assunto e a polícia decretou sigilo nas investigações. O único barulho que se ouve sobre a morte de Rachel vem do pai, Michael Genofre.
Ele lança, hoje, a organização não-governamental Basta Pedofilia. O objetivo, segundo Michel, é ajudar a combater os crimes cometidos contra crianças e adolescentes.
Apesar do silêncio da polícia, Michael disse que acredita no trabalho dos investigadores. “Por enquanto a polícia não tem nada de substancial sobre o crime, mas tenho fé que tudo será solucionado”, diz ele de forma diplomática.
Aflição
A mãe de Rachel falou apenas uma vez à imprensa, em entrevista ao Fantástico. Depois calou-se. “Não quero me expor”, resumiu. Entretanto, sabe-se que, diferente do ex-marido, Maria Cristina está aflita em busca de respostas. O Centro de Operações Policiais Especiais (Cope) concentra as investigações que estariam sendo feitas por outras quatro delegacias.
Há uma semana o Cope afirmou ter vários retratos falados, mas que não os divulga para não cometer injustiças. O que se estranha é que retratos falados são feitos justamente para serem espalhados na tentativa de que alguém reconheça os suspeitos.