Através de um telefonema anônimo, uma mãe descobriu que seu filho estava morto, a poucas quadras da casa onde moravam, no Tatuquara. Igor Machado Linhares, 23 anos, foi assassinado no final da noite de sexta-feira.
A mulher estava em casa, quando – às 23h30 – o telefone tocou. Do outro lado da linha alguém lhe disse para procurar seu filho, que estava baleado e morto perto dali. A mãe, que já tinha ouvido alguns disparos, saiu à procura de Igor.
O corpo foi encontrado em um carreiro de terra, próximo a uma creche, na Rua Odir Gomes da Rocha. Em princípio, constatou-se que o rapaz foi agredido. No local não foi possível verificar ferimentos causados por tiros, o que será apurado no Instituto Médico-Legal.
Alguns moradores da região revelaram os apelidos de cinco indivíduos que teriam participado do crime. Seriam "Paulinho", "Fosco", "Irã", Cláudio, conhecido por "Pimpolho" , e Rodrigo, conhecido por "Mussum" ou "Neguinho". Os apelidos foram passados aos policiais da Delegacia de Homicídios.
Outro
Também o artesão André Luiz Conte de Mello, conhecido como "Pintor", 29 anos, foi agredido até a morte, às 4h de domingo, na Rua Reinaldo Machado, no Prado Velho, próximo ao Teatro Paiol. Ao lado do corpo a polícia encontrou uma pistola de brinquedo.
Policiais da Delegacia de Homicídios apuraram que André era viciado em drogas, que já tinha sofrido um atentado e era suspeito de ter assassinado cinco pessoas.
A polícia trabalha com várias hipóteses para o assassinato. Uma delas é que o jovem tentou praticar um assalto e a vítima reagiu, matando-o. Outra seria vingança, devido aos crimes praticados no passado. Uma terceira está relacionada ao tráfico de drogas.
Nas próximas horas familiares de André deverão prestar depoimento na Delegacia de Homicídios, para fornecer maiores detalhes sobre a vida do rapaz.