Assassinado por inquilinos

A lingüiçada com os novos inquilinos não correu como o esperado para Paulo Hamilton Negosek, 65 anos. O que era para ser divertimento evoluiu para discussão sobre o aluguel e terminou com um golpe de pau na cabeça do dono da casa. Ele morreu dentro da moradia, na Avenida Comendador Franco (Avenida das Torres), 3.944, Vila Braga, em São José dos Pinhais, por volta das 20h30 de quarta-feira.

Paulo tinha se livrado dos antigos inquilinos, traficantes de drogas, há cerca de uma semana. Na terça-feira, alugou a casa para um guardador de carros chamado Sebastião e sua mulher. A lingüiçada de confraternização reuniu o casal, Paulo, seu irmão Antenor, e um desconhecido, amigo de Sebastião. Todos estavam bebendo, quando começou a discussão sobre se o aluguel tinha sido pago ou não.

De acordo com relato de Antenor, Sebastião pegou um porrete e acertou a cabeça de Paulo. Dentro da casa, ainda sem móveis, havia vestígios de briga, como um garrafão de vinho quebrado. O casal desapareceu junto com o desconhecido.

Aos investigadores Tadeu e Edimilson, da delegacia de São José dos Pinhais, ninguém soube dizer o nome completo de Sebastião ou da mulher dele. Segundo comentários, o assassino cuida de carros nas imediações de um cemitério, no centro da cidade.

Drogas

Antes de alugar a casa para seu assassino, Paulo lutou para retirar os antigos inquilinos de lá. Conseguiu no fim do ano, mas, na quinta-feira seguinte, a casinha que costumava ocupar durante os fins de semana, localizada nos fundos do terreno, foi incendiada.

A atividade ilegal dos inquilinos era escancarada. No muro de uma residência, na mesma quadra, estava escrito ?casa do crack a 10 metros?. Vizinhos também comentaram que os moradores arrancaram bananeiras do terreno para trocar por pedras da droga.

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