Assassinado com três tiros no Centenário

O lanche de Salésio de Oliveira Costa, 25 anos, foi interrompido com 15 tiros de pistola, às 18h de ontem, no Centenário, Cajuru. O rapaz estava com uma amiga, quando foi executado em uma lanchonete na esquina das ruas Filipinas e Nagib da Silva. O assassino seria um adolescente, que foi perseguido por policiais militares do Regimento de Polícia Montada RPMont, mas conseguiu fugir.

Conforme apurado pelos investigadores Hamilton e Rommel, da Delegacia de Homicídios, o garoto passou por Salésio, mirou-o de cima a baixo, e atirou. “Ele queria ter certeza de que mataria a pessoa certa”, comentou Rommel, acreditando ter sido um crime “por encomenda”. Oito tiros atingiram o corpo de Salésio, três na nuca, disparados à queima-roupa, e outros sete foram contados na parede da lanchonete. Nos bolsos da vítima, o único documento era uma guia de soltura, da Casa de Custódia de Curitiba (CIC), emitida na terça-feira. “Ele esteve preso por tráfico, mas foi absolvido”, relatou Hamilton.

Perseguição

Os soldados Jardel, Genésio e Bruczkonski, da cavalaria, tinham começado o patrulhamento pela região, quando ouviram os tiros. “Eles viram o assassino, que seria menor de idade, correndo e o perseguiram a cavalo”, relatou o sargento Gelemba. A perseguição, porém, terminou depois de poucas quadras, porque um comparsa do garoto, em uma moto CG-125 branca e sem placa, o esperava. Os dois conseguiram fugir da polícia.

O caso está a cargo de Delegacia de Homicídios. Os investigadores, pelas primeiras informações levantadas, acreditam se tratar de uma “queima de arquivo”. Salésio trabalhava como pintor, era separado e tinha um filho.

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