Assassinado com três tiros na Vila Amélia

Com dois tiros no queixo e um nas costas, um desconhecido aparentando 40 anos, foi executado, provavelmente na noite de sábado, em Pinhais. O corpo só foi encontrado por volta das 10h de ontem, quando dois rapazes passavam pela trilha que liga a Estrada Ecológica, na Vila Amélia, à Vila Rosi Galvão.

O soldado Foutora, do 17.º Batalhão da PM, que atendeu a ocorrência junto com seu colega, cabo Gaspar, informou que a trilha é usada por moradores dos dois bairros e tem aproximadamente mil metros. “Muitas pessoas passam por aqui. Acreditamos que o assassinato ocorreu à noite ou pelo menos de madrugada”, salientou. Moradores da Vila Rosi Galvão informaram que ouviram tiros por volta das 18h. Por outro lado, dois homens que estavam indo pescar falaram aos policiais que passaram por ali, às 4h da madrugada de ontem, mas nada viram. “Acho pouco provável porque o corpo está bem no meio da trilha”, disse. Só por volta das 10h é que dois rapazes, que caminhavam pela trilha, viram o cadáver. Em seguida, deparam com um policial militar que mora na região e comunicaram o fato, sendo que o PM, que estava de folga, acionou seus colegas de serviço.

Tiros

O perito Silvestre Ornelas, do Instituto de Criminalística, calcula que a execução ocorreu no final da noite de sábado. “Verificamos pela rigidez do cadáver, que a morte ocorreu há mais de 12 horas”, enfatizou. Em exames preliminares, Silvestre constatou três tiros, sendo um nas costas, próximo da nuca, e dois na face. O rosto da vítima estava coberto de sangue, o que dificultou a contagem de perfurações.

A vítima, que não portava documentos, carregava um telefone celular da marca Motorola e um relógio Sum. O desconhecido é branco, magro, tem aproximadamente 1,70 m de altura, cabelos curtos, com as raízes grisalhas e o restante pintado de ruivo e aparenta 40 anos. Ele vestia calça jeans, camiseta branca e usava sapatos pretos de camurça.

O caso será investigado pela Delegacia de Pinhais. A polícia irá tentar encontrar na agenda do celular números de telefones de parentes e amigos, para agilizar a identificação e intensificar as investigações sobre o caso.

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