São José dos Pinhais

Assassinado com extrema crueldade na RMC

Crueldade ao extremo foi usada por homicidas no assassinato de um rapaz de cerca de 20 anos, na madrugada de ontem. O corpo dele foi encontrado pela manhã na Rua dos Faveiros, Jardim Crechak, Rio Pequeno, em São José dos Pinhais, próximo à Igreja dos Moranguinhos.

Ele tinha pedaços de madeiras enfiados nos olhos; um galho de árvore na boa; a língua amarrada pelo cadarço de seu tênis e um pedaço de pau colocado dentro da calça jeans.

Tais características, supôs o tenente Adirley Wittkowski, do 17.º Batalhão da Polícia Militar, são de assassinos que vingaram uma alcaguetagem. De acordo com o perito Rafael Zago, como havia pouco sangue onde o corpo do jovem foi encontrado, o homicídio deve ter ocorrido em outro local.

A causa da morte seria estrangulamento e depois a vítima foi exposta à violência com as madeiras e galhos, como se os homicidas quisessem deixar um recado através do cadáver..

Apesar de não saberem o nome do morto, alguns curiosos contaram que ele morava próximo, no Jardim Jurema, do outro lado do Contorno Leste. Lá ocorreu o assassinato de um jovem de 16 anos, na sexta-feira à tarde e, por conta disto, o investigador Carvalho, da delegacia local, não descarta a hipótese de os crimes estarem relacionados.

O jovem morto ontem não tinha documentos de identificação. Era magro, com cerca de 1,70 metro de altura, cabelos pretos e curtos, pele parda e uma tatuagem no braço direito, escrito “Mariane” e outra no braço esquerdo: “vida loka”. Ele usava calça jeans azul bem escura, camiseta branca e blusa de moletom marrom.

Somente após a identificação do cadáver, a ser feita no Instituto Médico-Legal, é que a polícia de São José dos Pinhais terá condições de obter pistas dos criminosos, a partir de interrogatórios de parentes e conhecidos da vítima.

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