Morto no mato

Assassinado a tiros em bosque no CIC

Dois anos depois de abandonar a família para viver em função do vício no crack, Vilson Faria, 30 anos, foi assassinado. O crime aconteceu por volta das 14h de quarta-feira (24), em um terreno baldio, no fim da Rua Adario Fernando Visinoni, Jardim Gabineto, na Cidade Industrial. Ao lado do corpo, foi encontrada uma bolsa com alguns objetos, provavelmente roubados ou furtados para ser trocados por drogas.

Os moradores da região disseram que o rapaz costumava ficar no terreno, que era frequentado por usuários e traficantes de drogas. Uma mulher, que preferiu não se identificar, disse que estava em casa e ouviu os tiros. “Fiquei com medo de ver o que estava acontecendo. Logo em seguida uma viatura da polícia chegou na rua e daí a gente ficou sabendo que o rapaz estava morto”, contou a mulher.

O crime é investigado pela Delegacia de Homicídios (DH), que recebeu poucas informações sobre o motivo ou autoria do assassinato.

Drama

Emocionado, Luiz Gomes da Paz, ex-sogro de Vilson, disse que ele era um bom rapaz, trabalhava como motorista em uma empresa da região, ganhava bem e tinha dois filhos. Porém, quando começou usar crack, deixou a família e foi viver na rua. “Ele passava em casa um dia, ficava uns três sem aparecer. Os filhos pequenos sentiam falta do pai, mas eles mesmos já haviam se dado conta da situação”, contou Luiz.

Na bolsa perto do corpo havia algumas ferramentas, uma furadeira e um secador de cabelos. A polícia acredita que os produtos seriam trocados por drogas. “Ele praticava pequenos furtos na região para sustentar o vício”, completou a mulher.

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