“Eu não consegui salvar meu irmão. Não sabia mais o que fazer para tirá-lo das drogas. Tinha uma família muito unida, que deu todo apoio e carinho pra sair dessa”, desabafou Juliana Coronil, ao lado do corpo do técnico em informática Jackson Ozéias Ferreira da Silva, 32 anos.

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Viciado em drogas há 19 anos, ele foi assassinado a tiros de pistola 765, por volta das 20h20 de quarta-feira, na Rua Atahualpa, Vila Oficinas, Cajuru. No período em que usou drogas, Jackson tentou se tratar muitas vezes, mas a dependência química sempre falou mais alto.

“Ele entrou no mundo das drogas com 13 anos, mas não conseguiu sair dessa, como os amigos que, como ele, começaram provando maconha”, contou Juliana. Jackson casou e teve uma filha, que hoje está com 3 anos.

Mas quando viu que seu vício poderia prejudicar a família, deixou a esposa e, depois de morar um tempo na casa da mãe, decidiu, neste ano, viver sozinho. Passou a pedir ainda mais dinheiro à família. Na noite do crime, ele havia acabado de falar ao telefone com Juliana, pedindo a ela que lhe levasse comida.

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