O quinto, dos seis suspeitos de participar do assalto a uma casa lotérica no centro, na segunda-feira da semana passada, e que resultou na morte do policial federal Edson Martins Matsunaga, 50 anos, foi detido ontem.
Ele foi identificado extraoficialmente apenas com Wagner. A Polícia Federal, que efetuou as prisões, só irá se pronunciar na segunda-feira. Até agora, só um nome foi divulgado.
Cinco homens fizeram funcionários e clientes reféns, na lotérica, e quando saíam com o dinheiro arrecadado, foram surpreendidos por Edson, que trabalha na unidade da PF ao lado do estabelecimento. Houve tiroteio e o policial morreu com um tiro no peito. O assaltante e estudante de Direito Douglas Cândido Rodrigues, 23, também foi atingido por um tiro no peito, mas usava colete balístico e não foi ferido.
Festa
Cinco dias depois, a PF localizou invadiu uma festa de integrantes da quadrilha, numa chácara de Passo Amarelo, em Fazenda Rio Grande. Houve confronto e dois suspeitos morreram. O rapaz apontado como autor do disparo que matou Edson também foi baleado e só foi localizado na manhã seguinte.
Outras cinco pessoas foram detidas, mas nenhuma delas pelo envolvimento com o assalto à lotérica. Algumas usavam documentos falsos e outras tinham impedimentos junto à Justiça. Foram todos levados à sede da Polícia Federal, no Santa Cândida.
Correção
Ao contrário do que foi divulgado, Douglas não era foragido da Colônia Penal Agrícola (CPA). Ele tinha antecedente criminal por roubo e esteve preso na Casa de Custódia de Curitiba (CCC), de onde foi solto em 2007.
Meses mais tarde, foi preso por tráfico de drogas. Primeiro foi levado para o Centro de Detenção Provisória (CDP), em São José dos Pinhais, de onde foi transferido novamente à CCC.
De lá, nem chegou a evoluir para regime semiaberto, na CPA, como explicou a direção da unidade. Foi direto mandado pelo juiz para o regime aberto, em julho deste ano.