Jóias roubadas de um apartamento em Florianópolis (SC), avaliadas em R$ 1 milhão, e mais alguns dólares foram recuperados com a prisão de uma quadrilha de assaltantes paranaenses. O quinteto, suspeito de participar do assalto na segunda-feira da semana passada, foi preso na manhã de ontem por policiais do Núcleo de Repressão a Crimes Econômicos (Nurce), na Cidade Industrial. Entre os detidos está um guarda municipal de Curitiba.
Segundo investigadores catarinenses, a trama começou quando a filha da vítima comentou com a vizinha Sônia Maria Araújo, que mora no mesmo edifício, que a mãe tinha vendido a joalheria e guardado parte da mercadoria em casa. Sônia, que já esteve presa no Paraná por estelionato, entrou em contato com Ademir Sebastião Messino dos Santos, 33, que também já cumpriu pena por roubo. Ainda de acordo com a polícia, Ademir chamou José Ribeiro Valter, 45, Renato Luiz Kravepz, 26, Mariluce Silva Oliveira, 35, e João Cassemiro da Silva Filho, 34, para praticar o assalto em Florianópolis.
Invasão
| Aliocha Maurício |
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| Material recuperado foi avaliado em R$ 1 milhão. |
Naquela segunda-feira, eles aguardaram a filha da empresária chegar. Ademir e Mariluce a renderam e invadiram o apartamento, mantendo mãe e filha reféns. O quinteto apanhou as jóias e fugiu para Curitiba. A polícia desconfia que a própria filha da empresária tenha articulado o assalto.
Sônia foi presa em Florianópolis. Investigadores do Nurce prenderam o quinteto em Curitiba. O guarda municipal José Ribeiro Valter alegou que apenas deu carona para Ademir e que não participou do roubo. O filho adotivo de José, Renato, confirmou a versão do pai e disse que apenas o acompanhou até o estado vizinho. Os outros presos não quiseram falar com a imprensa.
Com o guarda municipal foi encontrado um revólver calibre 38, o que lhe rendeu prisão em flagrante por porte ilegal de arma. O quinteto foi autuado por roubo qualificado e deve ser transferido para Florianópolis. A polícia acredita que eles são responsáveis por outros assaltos a joalheirias no interior do Estado, uma vez que na casa dos detidos foram encontrados recortes de jornais com notícias sobre roubos semelhantes.
