Assaltantes mortos a tiros em Quatro Barras

Assim que assaltantes invadiram o Supermercado Monza, na Rua das Orquídeas, esquina com Rua das Violetas, Conjunto Itapira, Quatro Barras, tiros “pipocaram” para todos os lados. O fogo cerrado deixou dois homens mortos e um ferido, às 19h40 de sábado – todos apontados como integrantes da quadrilha que tentou roubar o estabelecimento.

O casal de proprietários, dois funcionários e três ou quatro fregueses estavam no mercado quando dois homens encapuzados deram voz de assalto. Um dos empregados contou que um bandido encostou-lhe o revólver na cabeça e mandou que deitasse no chão, gesto seguido pelas demais vítimas. Um cliente chegou a levar uma coronhada. Instantes depois começou um cerrado tiroteio. “Fechei o olho e só esperei. Nem sei quantos tiros deram”, falou o funcionário.

Ao fim dos estampidos, um dos assaltantes, identificado como Douglas de Melo Correa Dantas, 23 anos, morreu com um tiro no queixo ao lado do caixa e em meio a cédulas de real espalhadas pelo chão. Do lado de fora, junto à porta, Marcelo Dias de Oliveira, 22 anos, estava ferido com um balaço na barriga. Na vizinha Rua das Rosas, a 60 metros do mercado, caiu morto outro suposto bandido, identificado apenas como “Lucas”, de aproximadamente 28 anos, com tiros no pescoço e nas costas. Marcas de balas ainda ficaram no porta-cigarros e nas paredes do estabelecimento.

Dúvidas

Policiais militares do 17.º Batalhão chegaram mais tarde e acompanharam o transporte de Marcelo ao Hospital Angelina Caron, em Campina Grande do Sul. Ninguém apresentou-se como autor dos disparos – a primeira versão ouvida pelos policiais relatava que os próprios assaltantes desentenderam-se e trocaram tiros entre si. Dois deles, que teriam ficado do lado de fora do mercado, teriam matado os comparsas.

Uma arma estava em poder de Douglas, mas, curiosamente, ficou presa na cintura e com o cano para cima. Moradores revelaram que os dois mortos e o ferido moravam no vizinho bairro Menino Deus. A Delegacia de Quatro Barras investiga se os assaltantes realmente se enfrentaram ou outra pessoa foi responsável pelos tiros.

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