As armas, de calibres nove e doze milímetros, apreendidas com o investigador da Polícia Civil Délcio Augusto Razera, preso sob a acusação de escuta telefônica ilegal, no dia 5 de setembro, serão periciadas. A determinação é da juíza Suzana Massako Hirama Loreto de Oliveira, da 1.ª Vara Criminal. Ela quer saber se alguma das armas apreendidas com Razera foram usadas para executar o major Pedro Plocharski, 49 anos, no dia 28 de janeiro do ano passado.

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O pedido para que as armas fossem periciadas foi feito por um dos advogados dos réus da Operação Tentáculos, desencadeada em junho do ano passado, que resultou na decretação de diversos mandados de prisão. Um dos presos, o policial militar Alberto da Silva Santos, foi apontado como sendo um dos assassinos do major e continua recolhido no sistema penitenciário.

Um dos fatos que levou a defesa a pedir a perícia foi que, em março deste ano, Razera foi ouvido no processo da Operação Tentáculos, como testemunha de defesa do advogado Peter Amaro de Souza, que figurou como um dos acusados na morte do major. Razera alegou saber que ?a morte do major havia ocorrido por participação de policiais militares, que estavam sob o comando do major?. Segundo ele, os policiais envolvidos estavam lotados no serviço reservado do 13.º BPM. Para a Justiça, o policial argumentou que tinha conhecimento dos fatos, porque estava lotado no Palácio Iguaçu e que a morte do major estava sendo tratada pela cúpula do governo.

Porém, Razera informou que não conhecia o major Plocharski pessoalmente, mas que seu filho – tenente Razera – estava lotado no 13.º Batalhão e era o oficial do dia, quando ocorreu o crime.

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