A polícia prendeu um homem suspeito de ter assassinado a psicóloga Telma Fontoura, 53 anos, e enterrado o corpo dela na praia de Shangri-lá, em Pontal do Paraná no ultimo domingo (11). Paulo Estevão de Lima, 43 anos, é acusado porque, segundo a polícia, foi visto três vezes por familiares da vítima enquanto faziam a busca dela no dia do crime, sentado um toco na praia a cerca de 200 metros de onde o corpo de Telma foi encontrado.  De acordo com o delegado José Antônio Zuba, foram encontrados na casa dele uma calça com areia e vestígios da vegetação característica do local onde a psicóloga foi encontrada.

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Além disso, a polícia fez imagens de algumas pegadas próximas ao local onde o corpo de Telma estava. Essas pegadas teriam compatibilidade com o solado de um tênis que pertence a Paulo.

“Temos algumas prova materiais contra ele, além do fato de já ter algumas passagens pela polícia por roubo e por uso de drogas. Ele é de Curitiba e estava no litoral há alguns meses. Por não ter residência fixa, nós o prendemos para que não pudesse fugir e prejudicar as investigações”, disse o delegado Zuba.

O acusado mora a sete meses nos fundos de uma casa cedida, segundo ele por um conhecido. Ele disse que é músico e que foi para a região das praias para tocar e ganhar a vida. Paulo alega ter completado até oi terceiro ano do curso de Administração. Ele confessou ser usuário de drogas e que praticou alguns roubos para sustentar o vício. Mas com relação às acusações de ter matado Telma, Paulo nega. Ela afirma que não esteve no local do crime e que as provas levantadas contra ele são infundadas, já que o fato de ter areia em suas roupas é simplesmente porque mora na praia.

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Para o delegado chefe da Divisão Policial do Interior, Luiz Alberto Cartaxo, apesar de ter um estereótipo pequeno, Paulo tem todas as condições de ter cometido o crime. “Todas as provas que levantamos nos levam a crer que foi ele. Estamos aguardando os laudos do Instituto Médico Legal para confirmar com precisão a causa da morte de Telma. Posso garantir que as investigações continuarão para levantarmos provas suficientes e enfim fazer a denúncia”, disse Cartaxo.

O crime

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A psicóloga Telma Fontoura estava de férias numa casa de propriedade de sua família em Pontal do Paraná e na tarde de domingo (11) durante o jogo da final da Copa do Mundo saiu para dar um passeio na praia e sumiu. O corpo dela foi encontrado por voltas das 12h de segunda-feira (12), enterrada numa cova rasa na areia numa região de restinga.