Murros deixaram rapaz
com olhos roxos.

Os funcionários do Ibama acusados de esfaquear dois árbitros de futebol se apresentaram ontem no 9.º Distrito Policial. Gélson Jair Severo e João Antônio de Oliveira admitiram os golpes, mas disseram ter agido em legítima defesa.

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Conforme o depoimento oficial, Gélson e João jantavam com duas amigas num restaurante de comida mexicana, em Santa Quitéria, em 15 de março, quando apareceram os árbitros José Francisco de Oliveira, Leomir de França Cuque e Marcos Tadeu Mafra. As mulheres reconheceram Oliveira – que ganhou notoriedade ao validar um gol numa bola chutada para fora, no jogo Atlético x Império do Futebol – e pediram autógrafo.

Logo houve desentendimento entre os homens, e na saída do restaurante ocorreu uma briga generalizada. Na confusão, Oliveira, conhecido como "Cidão", foi esfaqueado na barriga, e Cuque, na perna. Para comprovar a troca de agressões, os funcionários do Ibama mostraram fotos em que aparecem com vários hematomas no rosto. Oliveira apresentou outra versão à Tribuna, alegando ter sido atacado pelas costas, sem qualquer discussão anterior. A dupla do Ibama foi liberada depois de prestar depoimento.

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