Policiais civis reivindicam aumentos salariais e a mudança no Estatuto da Polícia Civil, que geraria modernizações e investimentos na instituição. Mas desde o ano passado, duas correntes de policiais civis se manifestam de forma divergente. De uma delas fazem parte o Sindicato das Classes Policiais Civis (Sinclapol) e o Sindicato dos Policiais Civis de Londrina e Região (Sindipol), que elaboraram um novo Estatuto e o entregaram ao Secretário da Segurança, Reinaldo de Almeida Cesar. O Sinclapol e o Sindipol aguardam a manifestação do Poder Executivo, ameaçando entrar em greve caso o documento não seja encaminhado à Assembleia Legislativa.

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As duas entidades e o Sindicato dos Investigadores (Sipol) negam qualquer participação na ação, dizendo inclusive que discordam da atitude dos investigadores, ao agirem sem comunicar seus superiores previamente.

Represália

Apesar de os investigadores não falarem abertamente sobre o que os motivou a estourarem o cassino, na quarta-feira, quase o mesmo grupo, também por conta própria, apreendeu centenas de produtos piratas em um shopping popular da Praça Generoso Marques. A ação, disseram os investigadores, era para chamar a atenção de seus superiores para o aumento salarial. Em vez de greve, preferiram mostrar trabalho.

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Até a noite de ontem, disse o coordenador da operação na mansão, três remoções foram confirmadas por portarias. Um policial lotado no 5.º Distrito Policial (Bacacheri) foi transferido para a delegacia de Almirante Tamandaré. Outro, lotado no Departamento de Narcóticos (Denarc), foi para a de Campina Grande do Sul. O terceiro, que atuava na Delegacia de Furtos e Roubos (DFR), foi para o 13.º Distrito Policial (Tatuquara).