Apresenta-se a policial homicida

A investigadora da Polícia Civil Iara Marques Drapalski, 35 anos, que matou o marido – o também policial civil José Dias de Almeida – na segunda-feira, apresentou-se ontem à noite, ao delegado Stélio Machado, titular da Delegacia de Homicídios. Nervosa e acompanhada por advogado, ela apresentou atestados médicos informando que está em tratamento por problemas nervosos e fez um dramático relato dos últimos meses de convivência com Dias.

Segundo ela, há tempos era agredida pelo companheiro – viviam juntos há mais de seis anos e tinham um filho de 3 anos -, que era excessivamente ciumento. Há dois meses estavam em processo de separação, mas ele não aceitava a situação. Naquele dia procurou-a em casa, na Santa Quitéria, ameaçando levar o filho do casal. Houve violenta discussão. Ele agarrou o menino e colocou-o dentro do carro, que estava na garagem. Porém, outro veículo – da mãe de Iara – impedia a saída. Irritado, Dias sacou do revólver e ameaçou atirar no próprio filho, avisando que não permitiria que o garoto ficasse com a mãe. Iara reagiu, empurrando a porta do carro, que estava aberta. Dias deixou a arma cair no chão. A policial apanhou o revólver e correu para dentro da casa, sendo perseguida por ele. No corredor ela se virou e atirou três vezes, matando-o. Na seqüência chamou o Siate e um táxi para fugir.

Ela foi ouvida e liberada, devendo responder ao processo, por enquanto, em liberdade.

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