A Associação Brasileira de Combate à Falsificação (ABCF) divulgou ontem, que segundo a Delegacia da Receita Federal em Foz do Iguaçu, as apreensões de mercadorias e veículos contrabandeados no primeiro semestre estão 22% maior que o registrado no mesmo período do ano passado.
Essas apreensões somaram R$ 138 milhões, segundo a Receita Federal, principalmente em cargas de cigarros, eletrônicos e veículos, que representaram mais de 80% do total. Mesmo com o aumento comprovado do contrabando, representantes do Paraguai não admitem que seja um problema de responsabilidade das empresas ou do governo local e não realiza nenhuma ação para restringir o crescimento do contrabando nas suas fronteiras, segundo a ABCF.
Prejuízo
Neste ano, conforme a associação, a estimativa de evasão fiscal referentes à arrecadação de ICMS no estado é de R$ 755 milhões. A 9.ª Região da Receita Federal (que abrange Paraná e Santa Catarina) divulgou que o valor das armas e munições apreendidas na fronteira paranaense no ano passado cresceu 598,59% em comparação ao ano anterior. A apreensão de cigarros cresceu 217,72% na mesma comparação e a de bebidas, 77,41%.
A ABCF, em parceria com o Instituto Brasileiro de Ética Concorrencial (ETCO) lançaram ontem a campanha “Promoção Achou, Perdeu!”, para alertar o consumidor dos riscos que produtos contrabandeados trazem para a segurança e a saúde.