Cerca de 900 caules de palmito e mais de 300 vidros do produto já industrializado foram apreendidos por policiais florestais, na tarde de ontem, em Colombo e Campina Grande do Sul. A matéria-prima era extraída na Serra do Mar e no Parque Estadual das Lauráceas, no Vale do Ribeira, ambas regiões de proteção ambiental. Três pessoas foram detidas e deverão pagar multas de R$ 10.000,00.
As instalações clandestinas, onde o palmito era cortado, cozido e envasado, não tinham a mínima condição de higiene, e até uma banheira para bebês e um tonel plástico cortado pela metade eram usados para lavar e guardar os palmitos in natura. “Esse produto é comprado por lanchonetes, restaurantes ou bares”, comentou o tenente Álvaro, que comandou oito policiais na operação de apreensão.
Trabalho
O corte ilegal de palmito é de difícil controle. Nas áreas onde a extração ilegal é feita o patrulhamento só pode ser feito a pé e a extensão delas é muito grande, segundo relatado pelo tenente. No sábado, foi feita uma apreensão de 540 caules de palmito na região que margeia a BR-116, sentido a São Paulo. “A partir daí, trabalhamos para identificar os receptadores”, relatou o policial.
Eles foram encontrados nas duas cidades da região metropolitana. Dois homens foram detidos em Colombo e um em Campina Grande do Sul. O palmito in natura apreendido será doado a instituições beneficentes e o beneficiado deverá ser destruído, depois de análise da vigilância sanitária.