Primeiro ouviu-se o barulho da porta sendo arrombada e em seguida os gritos de socorro de Valdemar Ribeiro, 59 anos. Ele foi assassinado a pauladas, por volta de 1h30 de ontem, no quarto da casa simples em que morava, na Rua Arnaldo Moura, no Mossunguê. Segundo o perito do Instituto de Criminalística a arma do crime, que pode ser um pedaço de pau ou uma barra de ferro, não foi encontrada no local.

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Os moradores perceberam que algo de anormal estava acontecendo na casa de Valdemar. Ligaram para o 190 e, quando a polícia chegou, o homem estava morto. O quarto fica no porão da residência.

O vigia de uma empresa da região disse que não viu quem cometeu o crime e também não percebeu nada suspeito durante a o início da madrugada, mas foram os vizinhos que chamaram a polícia, pois sabiam que na casa morava apenas o aposentado e que ele não costumava fazer barulho durante a madrugada.

“Ele era uma pessoa tranquila, não tinha inimigos e sempre que passava cumprimentava a gente. Não dá pra acreditar que alguém pudesse cometer um crime desse jeito, ainda mais contra um homem bom como ele era”, contou o vigia, que não se identificou.

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Segundo o perito Eumir, do Instituto de Criminalística, a casa estava revirada, mas aparentemente nada foi levado. “Parece que a bagunça da casa não foi provocada pelo assassino e sim pela desorganização do morador”, explicou. Segundo ele, o homem morreu porque teve uma pancada muito violenta na cabeça o que provocou uma hemorragia.

Investigadores da Delegacia de Homicídios estiveram no local e nos próximos dias vão ouvir pessoas do relacionamento da vítima para saber se estava envolvido com algo que pudesse provocar a raiva de alguém a ponto de matá-lo e apurar se alguma coisa foi roubada do interior da moradia. Caso a policia consiga apurar o motivo do crime, as diligências ficaram mais fáceis para encontrar o autor do delito.

Fábio Alexandre
Vizinhos ouviram barulho “estranho”.
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