O comerciante João Carlos de Barros, 31 anos, se apresentou na manhã de ontem na delegacia de São José dos Pinhais e assumiu ser o autor do disparo que matou o desempregado Adriano da Silva, mais conhecido como “Geison”, 28 anos. O rapaz foi alvejado por um tiro no peito às 22h45 de quinta-feira, na Trincheira Bar e Lanchonete, na Rua Maringá, na Vila Palmira, em São José dos Pinhais. Ele foi conduzido ao Hospital Cajuru, submetido a cirurgia, mas não resistiu e morreu na madrugada de domingo.
João Carlos contou à polícia que Adriano chegou em seu bar e pediu um copo. Em seguida, tirou um litro de uísque da jaqueta e começou a distribuir para os clientes do estabelecimento. Alcoolizado, ele ameaçou de morte um cliente que não queria aceitar a bebida. Minutos depois, um garoto passou em frente ao bar e Adriano começou a xingar e agredir o menor. O comerciante interferiu a favor do adolescente. Irritado, Adriano teria dito: “Então eu não mato ele, mas você”, e atacou o comerciante com um faca. Na tentativa de salvar a vida, o comerciante disse que pegou uma arma antiga de família e efetuou um único disparo, que acertou Adriano. João Carlos ressaltou que após a morte de Adriano teme abrir o bar novamente, já que está sendo ameaçado de morte por colegas da vítima.
O caso está sendo investigado pela delegacia de São José dos Pinhais. O delegado José Roberto Jordão ouviu João Carlos, o indiciou em inquérito por homicídio e o liberou.
