Sessão solene

Aniversário da Polícia Civil é lembrada na Assembleia

A Polícia Civil do Paraná, que completa 160 anos no próximo dia 28, foi homenageada, na tarde desta sexta-feira (13), com uma Sessão Solene da Assembleia Legislativa do Paraná. (Alep).

Entre uma série de homenagens a policiais vivos, mortos em combate e de grande história dentro da instituição, destacou-se a criação da Academia de Letras da Polícia Civil do Paraná, primeira do gênero envolvendo membros participantes de uma instituição de segurança.

Segundo o secretário de Estado da Segurança Pública, Cid Vasques, a Polícia Civil passa hoje por um momento de reconstrução, com a direção do delegado-geral Riad Braga Farhat. Conforme Vasques, o objetivo do Governo do Paraná é ter uma Polícia Civil que promova segurança com qualidade para o povo paranaense.

“É um momento de você necessariamente fazer uma recordação histórica, de como a Polícia Civil surgiu, porque ela existe, na solução de condutas judiciárias, fazer investigação criminal. Enfim, a importância desta instituição para a sociedade hoje vai ser reconhecida aqui merecidamente”, disse, lembrando que a Alep representa o povo do Paraná, através de seus representantes legítimos. “É um reconhecimento completamente merecido”, concluiu.

Farhat salientou que se está homenageando os 160 anos de história e de luta da instituição. “É uma instituição que luta 24 horas por dia, 365 dias por ano”, afirmou.

O delegado-geral disse ainda que neste momento de festa é importante lembrar de todos os policiais, sendo eles delegados escrivães, investigadores ou papiloscopistas, que perderam suas vidas no confronto com marginais.

Para o deputado estadual Ney Leprevost (PSD), propositor da homenagem à Polícia Civil, a instituição merece o reconhecimento de toda a sociedade. “A maioria absoluta dos policiais, dos funcionários da Polícia Civil, dos delegados, é composta por pessoas idôneas, pessoas sérias. Nós queremos aqui reconhecer este trabalho”, disse.

Academia

Única no País, a Academia de Letras da Polícia Civil tem atualmente 27 membros. “Eles escreverem não só sobre temas ligados ao serviço policial, mas como literatura de uma maneira geral”, explicou o presidente da Academia, delegado Rogério Antonio Lopes, que também é titular da Divisão de Polícia do Interior (DPI). Lopes já tem dois livros escritos. Um deles fala sobre a teoria e prática da Polícia Judiciária. O outro diz respeito à gestão no setor público.

A ideia de criação é do escrivão aposentado José Mínero Bittencourt, membro da União da Polícia Civil e presidente de honra da Academia. “Nossos objetivos são difundir corretamente a língua portuguesa e promover intercâmbios com outras instituições como a nossa”, explicou.

O herdeiro de Dom Pedro II- responsável pela criação da Polícia civil no Brasil-, Dom Bertrand de Orleans de Bragança esteve na homenagem. Ele também faz parte da Academia da Polícia Civil do Paraná.

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