Desinformação

Angústia entre famílias de presos da PCE

Enquanto os familiares dos presos da Penitenciária Central do Estado (PCE) não recebem noticias oficiais sobre a identificação dos dois detentos mortos na rebelião, e que ainda não foram reconhecidos no Instituto Médico Legal (IML), muito menos com relação ao número de feridos, a angústia continua.

Todos os dias é possível ver familiares aguardando notícias de dentro da cadeia. Segundo o Sindicato dos Agentes Penitenciários do Paraná, os presos ainda não foram transferidos, e que isso pode acontecer a qualquer momento. Na Secretaria de Estadual de Justiça e Cidadania, ninguém falou sobre o caso.

Greve

A greve de fome dos presos, principalmente no xadrez da delegacia de Fazenda Rio Grande, durou apenas um dia, que segundo os policiais, foi exatamente o tempo que eles aguentaram ficar sem comer.

A informação de que o movimento era coordenado pela facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC) em apoio ao detentos da Penitenciária Central do estado, não foi confirmada.

O superintendente Gerson Camargo disse que ficou surpreso quando descobriu que os presos de Fazenda Rio Grande estavam seguindo uma ordem do PCC. “O movimento pode até ser forte, mas aqui não tem isso não. Esse negócio de greve de fome foi mais para chamar a atenção”, comentou.

Nas delegacia de Guaratuba e Matinhos, no litoral do Estado, onde os presos também teriam aderido o movimento, tudo está normalizado e eles se alimentaram muito bem segundo os policiais.

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