Em meio vários tiros, um, certeiro, conseguiu tirar a vida de dois jovens ao mesmo tempo, na noite de sexta-feira, no Boqueirão, em Curitiba. Roger Cleiton da Silva Pereira, 20 anos, e Caio Henrique Amaral da Silva, 19, foram baleados dentro do carro de Roger, quando passavam pela Rua Waldemar Loureiro de Campos.

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Caio, que estava no banco do carona, foi atingido por dois disparos no peito. Provavelmente uma das balas que perfurou o corpo de Caio também foi a que atingiu as costas de Roger, que estava ao volante.

Um irmão de Roger contou que o rapaz estava em casa e foi convidado pela mãe para ir à igreja. Mas naquela noite recusou o convite porque disse que tinha que dar carona a um amigo. Mas não disse quem era o colega, nem para onde o levaria. Momentos depois Roger saiu de casa e aconteceu o crime.

Segundo apurou a investigadora Célia, da Delegacia de Homicídios, a dupla pode ter sido baleada a cerca de 500 metros do local, onde foram encontrados, numa comunidade conhecida como Favela da Meia Lua. Dirigiram a Parati placa AEO-5962 até onde podiam, cruzaram com a Rua Willian Booth até o carro parar sozinho, brecado pelo meio-fio, à beira de um valetão.

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Familiares de Roger não sabem o motivo do crime, mas acreditam que ele morreu por causa da má companhia. “Esse Caio já foi baleado há seis meses, ficou internado e sobreviveu. Acho que o caso era com ele. Meu irmão morreu de graça”, disse um dos irmãos de Roger.

Valdi da Silva, pai de Caio, também esteve presente no local do crime e informou que o filho tinha envolvimento com o tráfico de drogas, além de ser viciado em crack. Ele passou a ter menos contato com o rapaz depois que a mãe de Caio morreu, mas confirmou que ele foi baleado recentemente na mesma região.

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