O Centro de Operações Policiais Especiais (Cope) deve assumir as investigações das ameaças de morte, sofridas por ativistas gays nas últimas três semanas. As ameaças começaram no dia 30, logo depois da parada da diversidade, e 15 pessoas confirmaram ter recebido e-mails e ligações anônimas, com ameaças de agressão, tortura e morte.
O delegado Hamilton da Paz disse que já sabe que as ligações partiram de telefones públicos do Água Verde. “Também trabalhamos em parceria com o Nuciber, para tentar localizar o computador de onde partiram as ameaças”.
Medo
O presidente da Associação Brasileira de Gays, Bissexuais e Transexuais (ALBGT) Toni Reis, disse que um casal de amigos teve o muro do prédio pichado. “Outro rapaz, recebeu ligações no celular e o homem sabia onde ele estava e que roupa estava trajando”, explicou. Ele achou que era mais uma brincadeira de mau gosto, no entanto, quando começaram ameaças de morte, o problema se tornou caso de polícia.