Ameaça se confirma e açougueiro morre

A ameaça de morte contra Verci Benedito, 28 anos, foi cumprida por cinco indivíduos, às 21h50 de quarta-feira. Ele andava pela Rua Olívio José Rossetti, Vila Monteiro Lobato, Tatuquara, a poucas quadras de onde morava, quando foi atacado. Os moradores só ouviram os disparos. O delegado Sebastião Ramos Neto, da Delegacia de Homicídios, deteve um suspeito, na mesma noite.

A mãe de Verci contou à polícia que há cerca de 15 dias, seu filho foi acusado de ter furtado uma televisão, por um morador do bairro. A partir de então, Verci era ameaçado. “Toda a rua ouvia ele jurando meu filho de morte”, relatou a mãe. Sua acusação foi confirmada por outros familiares e policiais da DH detiveram Valter, 38 anos, suspeito de ter mandado assassinar a vítima. Ele foi levado ao 13.º DP (Tatuquara) e estava armado com um revólver, calibre 32.

No Distrito Policial, segundo o investigador Sampaio, o acusado confirmou a história das ameaças e da televisão mas negou a autoria do crime. “A arma que ele tinha era um revólver calibre 32 enquanto que a arma que matou Verci era calibre 38”, disse o policial. O acusado falou ainda que a arma ficava apenas dentro de sua casa e que foi adquirida para sua segurança.

O revólver calibre 32 do acusado estava municiado, mas com todas as cápsulas intactas. Diante da falta de provas materiais para o flagrante, Valter foi liberado. “Foi feito apenas um termo circunstanciado por porte ilegal de arma”, contou Sampaio. “Ele figura como suspeito, mas a prova de seu envolvimento vai depender das investigações que correm pela Delegacia de Homicídios.

Tiros

Os soldados Delson e Vergines, do 13.º BPM, não conseguiram muitas informações com os populares que se aglomeraram para ver o corpo de Verci, caído no meio da rua. Uma mulher disse ter ouvido seis disparos, mas ninguém se atreveu a olhar pela janela, para conseguir registrar alguma característica dos assassinos. De acordo com levantamentos da Polícia Científica, Verci foi atingido por dois disparos nas costas e apresentava ferimentos no rosto. “Somente com exames complementares poderemos determinar a quantidade exata de lesões”, comentou a perita.

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