O comerciante Egídio Feine está sendo acusado de ter matado, na noite de segunda-feira, seu filho adotivo Émerson Feine, de 26, no município de Capanema, a 660 quilômetros de Curitiba, Sudoeste do Paraná. Segundo a polícia, Émerson teria ido à casa de seus pais, com intenção de matar a mãe, mas acabou levando um tiro na cabeça. Egídio e sua mulher fugiram, mas o comerciante já entrou em contato com a polícia prometendo apresentar-se.
Drogado
De acordo com o delegado Luís Ademir de Faveri, a mãe de Émerson teria ido até a casa do rapaz e reclamado por ele ter maltratado o neto. O rapaz expulsou-a de sua casa e seguiu atrás mas antes passou em um bar, onde teria tomado cachaça misturada com cerveja. Como Émerson já esteve internado para desintoxicação de drogas, o delegado suspeita que ele poderia estar também sob influência de produtos químicos.
Tiro
Ao chegar à casa dos pais, que fica a uma quadra e meia, ele disse ao padrasto que estava ali para matar a “velha”. No entanto, Egídio respondeu que quem o mataria era ele e deu um tiro em direção ao filho adotivo. O rapaz foi levado ao hospital, mas chegou morto.
Ontem Egídio entrou em contato com o delegado e disse não estar arrependido de seu ato. “Em um ou dois dias toda a história estará esclarecida , disse o delegado Faveri.
