A Polícia Militar matou hoje em Iretama, a 400 quilômetros de Curitiba, no noroeste do Paraná, o agricultor Noel Bruno Ribinski, de 32 anos, acusado de ter matado um adolescente, estuprado três mulheres e atacado outras quatro. Ribinski, que era chamado de ?maníaco de Iretama?, estava escondido na casa de seus familiares, na zona rural da cidade. A busca e apreensão tinham sido determinadas pela Justiça. Na troca de tiros, dois policiais ficaram feridos.
Segundo a polícia, aproximadamente 25 policiais fizeram o cerco à casa onde estava, por volta das 21 horas de ontem (14). Quando os policiais foram atendidos pela mãe do rapaz, ouviram uma correria dentro da casa e anunciaram que se tratava da polícia. Ribinski, que tentava fugir por um buraco no assoalho, deu um tiro atingindo a perna do 3º sargento J.Silva, Os familiares do rapaz deixaram a casa e foi iniciada uma negociação. A polícia disse que várias vezes ele mostrava um revólver e um saco com munição, negando-se a se entregar. Por volta das 2h15 da madrugada, ele voltou a fazer um disparo e foram jogados tubos de gás lacrimogêneo dentro da casa.
Às 2h45, Ribinski tentou fugir por uma porta nos fundos da residência e saiu atirando. No tiroteio, o subtenente Alexandre foi ferido no peito, mas salvo pelo colete de segurança. Ribinski também foi atingido pro três tiros , um deles no coração.
Com Ribinski foram encontrados um revólver calibre 38, 45 munições 38 e 15 munições calibre 32. Hoje à tarde, o corpo ainda continuava no Instituto Médico-Legal de Campo Mourão.
Perseguição – A perseguição a Ribinski começou na madrugada do dia 10 de maio, quando teria matado o estudante Josemar de Mendonça, de 17 anos. Para fugir, ele tomou como refém uma colega do rapaz, também de 17 anos, se escondeu numa mata. A moça escapou 17 horas depois. Vários policiais fizeram um cerco, mas ele conseguiu fugir e foi descoberto em razão de um telefonema dado de São Paulo. No dia 17 de maio, foi preso ao descer na rodoviária de Londrina, armado com um revólver calibre 32.
No entanto, três dias depois escapou da delegacia de Campo Mourão, onde negou todas as acusações. Somente agora voltou a ser encontrado e morto.