Até a próxima segunda-feira, cerca de 500 agentes penitenciários terceirizados do Instituto Nacional de Administração Prisional (Inap), devem parar as atividades em presídios e casas de custódia do Paraná. Por enquanto, cerca de 200 funcionários que trabalham nas penitenciárias industriais de Foz do Iguaçu e Cascavel aderiram à greve. A previsão é que o restante dos agentes terceirizados da Casa de Custódia de Curitiba, Casa de Custódia de Londrina e da Penitenciária Estadual de Piraquara (PEP), unam-se à paralisação a partir deste fim de semana.
A reivindicação é pelo aumento salarial, adicional de risco, insalubridade e aumento do valor do vale-alimentação.
Segundo o delegado do Sindicato dos Trabalhadores de Empresas Administradoras de Casas de Custódia e Penitenciárias no Estado do Paraná, Orides Vieira, os agentes das unidades de Foz do Iguaçu e Cascavel iniciaram a greve à 0h de quinta feira. Os funcionários da Casa de Custódia de Curitiba devem aderir ao movimento no início da manhã de domingo. Até o final da tarde de ontem eles trabalharam normalmente. “Até agora nenhum funcionário aderiu à greve que começou na quinta-feira, porém sabemos que há possibilidade que eles incorporem o movimento nos próximos dias. Caso isso aconteça, a segurança da Casa de Custódia de Curitiba não será comprometida, pois contamos com outras alternativas para situações como essa”, afirmou o diretor da unidade, major Raul Leão Vidal. Na PEP a situação não é diferente. De acordo com a diretora adjunta, Elaine Sampaio, todos os agentes continuam a exercer suas atividades normalmente, porém Vieira afirma que os funcionários devem entrar em greve a partir da manhã de segunda-feira. Em relação a Casa de Custódia de Londrina, a previsão é que a paralisação ocorra ainda no fim de semana. “Pelo menos 30% dos agentes de cada unidade continuarão trabalhando, uma vez que isso é exigido por lei, porém não temos previsão para o término da greve. Tudo vai depender das negociações com o governo”, finalizou Vieira.
