O Sindicato dos Agentes Penitenciários (Sindarspen) se reuniu com agentes penitenciários da Casa de Custódia de Maringá (CCM), para discutir as condições da penitenciária. No início da semana passada, uma rebelião destruiu o local e fez um agente e dois detentos reféns.
Devido aos danos estruturais que ficaram na CCM e ao clima de insegurança que se instalou entre os agentes que trabalham no presídio, a reunião resultou na criação de uma comissão, feita pelos próprios agentes, que deverá acompanhar e relatar as condições do presídio e o trabalho dentro dele.
A direção da unidade, divulgou o Sindarspen, está fazendo todo o possível para consertar os estragos e restabelecer os trabalhos normais da unidade. A juíza Mônica Fleith, da Vara de Execuções Penais, também vem trabalhando no remanejamento e transferência dos presos, principal reivindicação dos amotinados.
Além da criação da comissão, os agentes apontaram alguns tópicos, que julgam necessários para a segurança de seu trabalho, que são a manutenção da Polícia Militar dentro da CCM e a suspensão de qualquer movimentação interna que venha em prejuízo da segurança da unidade, até a conclusão final da obra de recuperação. Tais exigências deverão ser levadas pelo Sindarspen à Secretaria Estadual de Justiça (Seju).