O agente penitenciário que foi feito refém durante o motim que ocorreu na última quinta-feira (27) na Penitenciária Central do Estado (PCE), em Piraquara, Região Metropolitana de Curitiba, apresenta bom estado de saúde, segundo fontes médicas.
O incidente teve a participação de onze detentos, segundo foi apurado junto à direção da PCE. Felizmente, o impasse terminou ao final de cinco horas. Os detentos estavam na ala chamada “seguro”, onde ficam os presos que têm problemas de relacionamento com outros ou já foram ameaçados de morte.
Em troca da liberdade do refém, os presos exigiram a transferência para outras unidades. Como resultado das negociações, sete dos presos acabaram realocados. Esta atitude representa um recuo na postura do governo, que havia extinguido este modelo de negociação com os detentos.
Dos sete, cinco foram para a Casa de Custódia de Curitiba, um para a Casa de Custódia de São José dos Pinhais e outro para o Complexo Médico Penal, em Pinhais. Os outros quatro permanecem na PCE.
