O advogado Elias Mattar Assad disse em entrevista coletiva, na tarde desta segunda-feira (25), que pediu assistência à Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-PR) pelo desrespeito à prerrogativa que qualquer advogado tem de acesso aos autos processuais.
A ação do advogado aconteceu após a delegada do Nucrisa, Paula Brisola, indeferir o pedido de vistas aos autos do processo que envolve a chefe da Unidade de Terapia Intensiva do Hospital Evangélico, médica Virgínia Soares de Souza.
A comissão de defesa de prerrogativas da OAB-PR analisará o pedido do advogado e o encaminhará para a câmara de defesa de prerrogativas da OAB-PR, que decidirá se ocorreu ou não abuso de autoridade.
Segundo o presidente da câmara de defesa de prerrogativas, Edward Carvalho, caso a câmara acate o pedido do advogado, a ação pode ir para corregedoria da Polícia Civil ou entrar com uma representação criminal contra a delegada titular do Nucrisa, Paula Brisola, por abuso de autoridade e por descumprimento de ordem judicial.
Já sobre a suposta violação do inquérito policial, por conta das declarações feitas por Mattar Assad, Carvalho afirmou que, de uma forma abstrata, como qualquer advogado, ele também está sujeito às punições da comissão de ética da OAB.