Sequestro, interrogatório em local desconhecido e confissões mediante torturas são algumas das alegações que o criminalista Adel El Tasse, defensor de Beatriz Abagge, usará para entrar com um pedido de incidente de prova ilícita, hoje, no Tribunal do Júri.
A medida pretende paralisar todo o processo (que corre há 19 anos e conta com mais de 70 mil páginas) e obriga o juiz a apurar se a prova apontada como ilícita realmente o é. A conclusão positiva pode pôr fim a estes autos e determinar um recomeço, sem as provas obtidas por meios que a defesa considera ilegais.
Beatriz Abagge e mais seis são acusados da morte do garoto Evandro Ramos Caetano, ocorrida em Guaratuba, em 1992, em suposto ritual de magia negra. Beatriz deverá ser levada a júri popular no 27 de maio próximo.
