Advogado contesta erro judiciário

O advogado Jamil Cury entrou em contato com a Tribuna para esclarecer alguns pontos sobre a matéria publicada no último dia 17 de janeiro, sobre um possível erro da Justiça ao conceder liberdade ao cliente dele, Valdir Hurt. Segundo Cury, não houve erro do Judiciário pois o seu cliente foi liberado por excesso de prazo, após ter permanecido mais de 80 dias encarcerado no Centro de Triagem, em Curitiba. “O Valdir é réu primário, não foi condenado. Ele ainda está respondendo processo por receptação”, informou o advogado, contrapondo a acusação feita pelo advogado Magnus Victor Kaminski na semana passada. Kaminski – que representa uma empresa que sofreu prejuízo por ter caminhões cortados em um desmanche que teria a participação de Hirt – alega que a Justiça concedeu equivocadamente um privilégio para o detido.

Delito

Valdir Hirt foi preso em três de maio de 2003 e ficou detido até 12 de junho, quando a Justiça lhe concedeu liberdade provisória. Em setembro foi preso outra vez pelo mesmo crime de receptação, em um desmanche em Araucária. Permaneceu preso no Centro de Triagem e foi liberado por excesso de prazo, pois o processo criminal contra ele não havia sido iniciado. Pela interpretação de Kaminski, o erro ocorreu pois a Justiça teria concedido liberdade provisória por duas vezes para um indivíduo que já gozava desse benefício.

De acordo com um fax enviado por Cury, a parte inconformada deveria ingressar com as medidas judiciais cabíveis e não procurar instigar a sociedade contra a Justiça, como fez através do depoimento dado à Tribuna. “Não há, portanto, que se falar em falha ou má-fé pois decisão judicial não se discute, cumpre-se”, finaliza o documento.

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