Adolescente homicida ainda preso

O adolescente que matou com um tiro no rosto um menino de 7 anos, na última sexta-feira, continua recolhido na Delegacia do Adolescente (DA). O procedimento já foi levado à Vara do Adolescente Infrator, onde a juíza Maria Roseli decidirá a pena que o menor deverá cumprir.

De acordo com a delegada Mônica Meister, titular da DA, o acusado deverá permanecer 45 dias na delegacia, em alojamento individual. Depois desse prazo, deverá ser transferido para a Unidade Sócio Educativa de Alto Risco, que funciona em Piraquara. "Lá se concentram adolescentes que cometeram crimes graves, como homicídio e latrocínio, chefiaram rebeliões ou tiveram comportamento violento em outras unidades", explicou a delegada, lembrando que, no Educandário São Francisco estão os adolescentes que cometeram crimes de natureza média e na Unidade Social de Fazenda Rio Grande, os de natureza leve.

O crime aconteceu por volta das 17h30, no Pinheirinho. Luiz Gustavo Bezerra da Silva foi baleado depois de olhar para o adolescente, que não gostou da atitude do menino e lhe mostrou o revólver calibre 38. A criança achou que a arma era de brinquedo. O menor então sacou o revólver, apontou, e atirou no garotinho, que tombou morto na rua.

Garotinho baleado recebe alta

Ferido com um tiro na barriga, no final da tarde de domingo, o garotinho Nikolas Brendon de Oliveira Rocha, de apenas 3 anos, recebeu alta às 22h de anteontem, do Hospital do Trabalhador, após ser submetido a exames. A criança foi baleada em casa, na Rua Monsenhor José Maria Escriva de Balaguer, na Cidade Industrial, quando a moradia foi invadida por criminosos armados.

A família assistia à partida entre Palmeiras e Corinthias, pela televisão, no momento em que foi surpreendida pelos bandidos. Na ocasião, o pai do garoto, Elias Silva Rocha, 24, foi ferido com um tiro de raspão na barriga, e o tio da mãe da criança, identificado apenas como Dirlei, levou coronhadas na cabeça.

Segundo testemunhas, os invasores – dois homens encapuzados – fugiram em um Escort branco, onde um terceiro cúmplice os aguardava. O caso está sendo investigado pela Delegacia de Homicídios, que ainda não tem os nomes dos suspeitos.

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