Adolescente é fuzilado no Parolin

Reunido com familiares em sua casa, conversando e tomando café, na noite de domingo, no Parolin, o garoto Júlio Leno da Silva Cordeiro, 16 anos, não imaginava que aquela seria a última vez que seus parentes o veriam com vida. Por volta das 20h30, cerca de meia hora depois de sair de casa, o adolescente foi fuzilado na esquina da Rua Antônio Parolin Júnior e Travessa General Taparowski. Oito tiros de pistola 380 acertaram a cabeça, as costas e a barriga do garoto Quando socorristas do Siate chegaram, Júlio já estava morto.

Apesar da violência, ninguém no local contou como aconteceu o crime. ?As testemunhas não falaram nada, não comentaram sobre a autoria, nem quantos eram os matadores?, lamentou o superintendente Dilso, da Delegacia de Homicídios. As poucas informações que a polícia tem foram passadas por familiares da vítima. ?Sabemos que ele trabalhava em um depósito de papel, não tinha nem pai nem mãe e morava com a tia?, relatou o policial.

Gangue

A tia comentou que, há algum tempo, seu sobrinho esteve envolvido com uma gangue, mas que já tinha se afastado das más companhias. Uma informação que pode ajudar a polícia é que Júlio costumava consumir solventes, como tíner e cola. ?Vamos conversar com seus colegas para saber se ele sofria ameaças ou se ele se envolveu em alguma confusão?, afirmou Dilso. A tia, no entanto, adiantou que não sabe explicar o motivo do assassinato. ?Ele estava em casa conosco, disse que ia até a esquina e já voltava. Meia hora depois, vieram com a informação de que ele tinha sido baleado?, declarou, emocionada.

Além dos familiares, moradores do bairro ficaram chocados com o assassinato de Júlio. Uma vizinha disse que conhecia o garoto há bastante tempo e que ele era muito querido. ?Não sei como pode acontecer uma coisa dessas?, disse.

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