Adriano: tiro na cabeça.

O tiro que acertou Adriano Pacheco da Silva, 16 anos, não acordou a irmã dele, que dormia no quarto ao lado. Terezinha só despertou quando ouviu os pedidos de socorro do irmão, às 21h45 de quinta-feira, na casa situada na Rua Florianópolis, próximo à linha do trem, Vila Trindade, Cajuru. A polícia ainda não tem pistas do que pode ter acontecido.

A casa é dividida em três cômodos, cada qual com uma porta para fora. Em um deles dormiam crianças, enquanto no outro acontecia a tragédia. Adriano arrumava seu quatro, quando recebeu o tiro ao lado da cabeça. Ele saiu para o pátio e buscou ajuda no terceiro quarto, o da irmã. “Acordei com ele batendo na porta, pedindo por socorro”, contou Terezinha, afirmando não ter ouvido nem o tiro nem algum barulho estranho.

O rapaz entrou e morreu perto da cama. No caminho, perto do muro do terreno, foi encontrado um tigrinho de pelúcia, manchado de sangue. A ocorrência foi atendida por policiais militares do Regimento de Polícia Montada. Segundo informações do aspirante Serbena, não havia registros de passagens pela polícia em nome de Adriano.

Arma

Um irmão do garoto contou aos investigadores Rommel e Veiga, da Delegacia de Homicídios, que viu Adriano limpar um revólver, calibre 38. Porém, a arma não foi encontrada, apesar das buscas feitas pelos policiais e pela perita Vilma, da Polícia Científica. Durante a busca, foi achada a carteira de trabalho de um homem, cujo primeiro nome é Samuel, desconhecido pela família do adolescente.

De acordo com os familiares da vítima, Adriano trabalhava catando papel e não estava envolvido com drogas. Uma das hipóteses para o crime seria uma mulher, por causa de quem ele teria uma rixa com rapazes da Vila Camargo (vizinha à Trindade). A investigação está a cargo da DH.

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