Carlos André Balke, 32 anos, administrador de empresas por formação e profissional bem-sucedido, foi vítima de um misterioso assassinato quarta-feira à noite, no Sítio Cercado. Baleado cinco vezes às 20h15, ele caiu ao lado de seu Astra, na Rua Maria Tereza Princival, e morreu três horas mais tarde no Hospital Evangélico.
A vítima morava na Vila Izabel e era gerente comercial de uma concessionária da Volkswagen. A esposa Tânia, 33 anos, disse à polícia que no início da noite de terça-feira Carlos saiu de casa para ir à faculdade, como de costume – ainda não se sabe o nome do estabelecimento, nem se era estudante ou professor. Pouco depois, Tânia recebeu um telefonema dramático: em meio a um alarido e sons de sirene, uma mulher contava que Carlos fora baleado.
Testemunha
Era uma moradora da rua em que ocorreu o crime. A testemunha contou que ouviu tiros pouco depois de chegar em casa, e ao sair, viu Carlos ensangüentado no chão, ao lado de seu carro e de uma pasta com documentos. Entre os papéis a mulher descobriu o telefone da residência da vítima.
Ela viu ainda a principal pista do crime até agora: duas mulheres loiras, que fugiram correndo após os disparos. A testemunha não as reconheceu e disse à polícia que não são residentes no bairro. Outra informação, ainda não confirmada pela polícia, aponta dois motoqueiros como autores dos disparos. A Delegacia de Homicídios, que investiga o caso, deve ouvir outros parentes e amigos da vítima. Por enquanto não há nomes de suspeitos ou possíveis razões do assassinato.