O sepultamento do bebê do casal Any Paula Fascolin e Nilson Moacir Cordeiro, morto aos sete dias de vida, que deveria acontecer ontem, não foi realizado e ainda não tem previsão de quando o será. Após a soltura de Any e Nilson, no último dia 20, que estavam recolhidos no sistema penitenciário em Piraquara, o juiz também concedeu aos pais autorização para sepultar o bebê, que permanecia no Instituto Médico-Legal (IML) desde julho, quando faleceu.
O enterro ainda não aconteceu devido à falta do atestado de óbito, emitido pelo IML. Porém, Any explica que, como a morte ocorreu há mais de 45 dias, o Instituto exige autorização do juiz para a emissão da certidão. "O juiz nos autorizou a velar e enterrar o corpo. Achamos então que estava subentendido também a emissão da certidão de óbito", explica Any, que junto ao marido e a seus advogados, já protocolaram na Vara Criminal o pedido para esta outra autorização. Com os feriados de fim de ano, o casal ainda não sabe quando o juiz emitirá o novo documento, ficando sem previsão a data do sepultamento do bebê.
Aos três dias de liberdade, sendo questionada se já foi possível se dar conta da realidade, Any responde: "É difícil … a dor foi um pouco amenizada por estarmos em liberdade e junto à família, mas eu ainda não consigo acreditar em tudo o que aconteceu".