O julgamento de Paulo Roberto Pereira Quinta, o “Tutancamon”, e de Francisco Diego Vidal Coutinho, o “Russinho”, acusados de matar a tiros do delegado José Antônio Zuba de Oliva, em Pontal do Paraná, no fim de agosto de 2010, deve terminar hoje no Fórum de Matinhos. Os dois podem ser sentenciados a 30 anos de prisão. Ontem foram ouvidas 11 testemunhas, entre acusação e defesa. Por volta das 18h, os promotores requisitaram visita ao local do crime, e a pedido dos sete jurados, o juiz Guilherme Mazzucco Portela fez a conversão do julgamento em diligência.
“Os jurados tinham interesse em ver qual era o ponto de vista do zelador do camping, onde o crime aconteceu. Além disso, queriam ver o local exato onde um dos réus foi preso”, explicou o advogado Giordano Reinert, auxiliar de acusação. Pouco antes das 19h, foi iniciada a visita ao Camping Olho d’Água. Os réus devem começar a ser ouvidos na manhã de hoje.
Paulo e Francisco são acusados de formação de quadrilha, porte ilegal de arma de fogo e homicídio qualificado. Paulo também responde pelo furto das armas dos policiais. Francisco foi preso logo após o crime e Paulo ficou escondido na mata, mas foi detido dez dias depois, na rodoviária de Joinville (SC).
Confronto
Outros dois integrantes da quadrilha, Paulo Aparecido Alves de Abreu, o “Gauchinho”, e Felipe “Tex”, foram mortos dois dias depois do assassinato de Zuba, em confronto com policiais.