Acusado de ter torturado e matado DJ é investigado pela PIC

O aspirante a oficial da Polícia Militar, Marcos Vinícius Azevedo foi preso às 13h de ontem por policiais do serviço reservado da PM, e encaminhado à Promotoria de Investigação Criminal (PIC). Ele é um dos policiais acusado de ter torturado até a morte o disc-jockey (DJ), Cléverson Guimarães Pinheiro, 26 anos, no último dia 11 de maio. O crime aconteceu na casa da vítima, na Rua 25 de Abril, Vila Nori, Pilarzinho.

De acordo com a assessoria de imprensa do Ministério Público, o aspirante teve a prisão preventiva decretada, na segunda-feira, pela Vara de Inquéritos Policiais, após requerimento da Promotoria. Ontem, ele foi submetido a reconhecimento e duas testemunhas confirmaram sua participação no homicídio. A assessoria esclareceu que o Ministério Público pediu a prisão preventiva de Marcos Vinícius devido à gravidade do delito de que é acusado e, também, porque ele já responde a processo criminal semelhante, a partir de denúncia feita pela própria PIC, em 23 de setembro de 2005, por tortura e lesões corporais. O processo tramita na 11.ª Vara Criminal. Ainda, segundo a assessoria, outros policiais envolvidos no caso também serão ouvidos pela PIC.

Tortura

De acordo com familiares e colegas de Cléverson, que também sofreram agressões, naquela noite quatro policiais militares lotados no 12.º Batalhão entraram na moradia. Eles teriam agredido o DJ e asfixiado-o com um saco plástico. Depois, o rapaz foi socorrido pelo Siate e morreu a caminho do Hospital Evangélico.

Os policiais também foram acusados de tentar implantar pequena quantidade de maconha no local do crime, para justificar a abordagem e a ação truculenta. Os quatro PMs foram afastados de suas funções um dia após a morte do disc-jockey.

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