Acusado de pedofilia ganha prisão domiciliar

Preso sob acusação de pedofilia desde o dia 6, na delegacia do Alto Maracanã, o advogado Valdemar Andreata, 65 anos, retornou na tarde de ontem para casa, no Jardim Social, em Curitiba. O advogado do acusado, Elias Assad, conseguiu o benefício da prisão domiciliar alegando que Valdecir possui nível superior e tem direito a cela especial, o que a delegacia do Alto Maracanã não disponibiliza.

De acordo com Assad, o habeas corpus impetrado para prisão domiciliar foi baseado na lei sancionada em 1994, que assegura ao advogado, quando preso, direito a prisão especial. Ontem, o juiz Eduardo Fagundes, do Tribunal de Alçada, autorizou que Valdemar fosse para casa. “Ele foi levado por um oficial de Justiça e está proibido de sair da residência por qualquer motivo, a não ser com autorização judicial. Caso ele desrespeite a condição, perderá o benefício e voltará para as celas convencionais”, explicou Assad.

Pedofilia

Com mandado de prisão decretado, o acusado foi preso em casa, no Jardim Social, por policiais da delegacia do Alto Maracanã. De acordo com o delegado Wallace de Oliveira Brito, Valdemar molestava duas meninas -de 8 e 9 anos -, que concordavam com o abuso sexual em troca de presentes e cestas básicas.

A denúncia contra o advogado partiu do Conselho Tutelar de Colombo, que procurou a delegacia para informar que as duas vítimas, que residem na Vila Zumbi dos Palmares, estavam sendo aliciadas. “Isso já ocorria há aproximadamente quatro meses. Era uma troca de favores. As meninas faziam sexo oral com ele e deixavam que as tocasse em suas partes íntimas. Em troca recebiam comida”, disse Wallace.

Grupos de WhatsApp da Tribuna
Receba Notícias no seu WhatsApp!
Receba as notícias do seu bairro e do seu time pelo WhatsApp.
Participe dos Grupos da Tribuna
Voltar ao topo